sexta-feira, 27 de maio de 2016

Testemunho sobre as Hóstias roubadas em Pamplona



Em Agosto de 2015, em Pamplona, foram expostas Hóstias Consagradas ao público numa exposição.
As hóstias foram roubadas em paróquias de Espanha e, só isso, já surpreende. Como é possível as autoridades compactuarem com expor ao público algo que foi previamente roubado?
Mas o problema maior não é esse, Hóstias Consagradas são o próprio Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor, do próprio Deus. De todos os pecados que se pode cometer, este é certamente dos mais graves possíveis.
Felizmente os Católicos em Pamplona reagiram para desagravar este abuso, tanto na própria exposição, prestando a devida reverência (de joelhos) ao Corpo de Deus, mas também noutros contextos.
Deixamos aqui um testemunho de alguém que viveu todos estes momentos. O texto é partilhado por uma professora  do colégio La Vall, ligado ao Opus Dei, na Catalunha:
"Uma ex-aluna de La Vall, que estuda na Universidade de Navarra, escreve assim:
Ontem cheguei a casa a seguir ao Terço diante da sala exposições, onde estão as fotos das espécies consagradas postas no chão. Havia centenas de pessoas a rezar o Terço de joelhos. 
Hoje estive na Missa que o Bispo de Pamplona convocou para pedir perdão a Jesus pela profanação do Seu Corpo. Foi incrível. 
Havia mais de 100 sacerdotes a concelebrar a Missa. O Bispo falou de caridade e de misericórdia. Pediu aos jovens que sentem a chamada de Deus no seu coração, que abram as portas a Cristo e se entreguem a Ele, os rapazes ao sacerdócio e as raparigas no cuidado dos mais pobres e necessitados. 
Deu graças pela presença de tanta gente na Missa. Depois da homilia pediu que fizéssemos uns momentos de silêncio. Víamo-lo tão tão magoado. Fiquei impressionada porque as pessoas estavam magoadas de verdade, realmente doía-lhes que se tivesse feito isto a Jesus. E impressionou-me porque isso significa que muitíssimas pessoas dão muito valor à Eucaristia e amam-na. 
Fiquei louca. Não têm noção do ambiente que havia: de recolhimento, de oração, de arrependimento, de desculpa, de silêncio, de carinho. Todos super concentrados, cantando as músicas com o coração. A algumas pessoas saltavam lágrimas e outras não conseguiam acabar de cantar porque falhava-lhes a voz. Eu tinha pele de galinha.
Padres, freiras, meninos, universitários, monges, gente do Opus Deis, pais e mães de família...
O Bispo pediu que comungássemos com a boca para evitar que acontecessem coisas más como as que se passaram. Leu-se o Evangelho, penso, de S. Lucas: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue habita em Mim e Eu nele." Falou-se muito da Eucaristia. 
Ao terminar a Comunhão disse-se ao microfone que se tinham preparado 4000 partículas consagradas para que todos comungassem e mesmo assim houve pessoas que ficaram sem comungar. Houve pessoas que esperaram mais de 20 minutos na fila para comungar e mesmo assim não havia partículas para todos.
Estava à pinha. As pessoas ajoelhavam-se, embora não coubessem muito bem. Foi impressionante: a fé das pessoas e a dor que sentiam por se ter ofendido tão gravemente a Jesus. 
Ao terminar a Missa houve uma procissão de Jesus Sacramentado pela Catedral. E quando saíam os sacerdotes e o Bispo, todos começaram a aplaudir de tão bonito que tinha sido."

Tirado de:

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Artista famoso, acorrentado pelas drogas, desesperado, encontrou Nossa Senhora


Eric Clapton canta a oração que ele compôs para Nossa Senhora
A letra da música reflecte a experiência de conversão que Eric Clapton viveu durante sua recuperação das drogas.

Em sua “Autobiografia”, Eric Clapton escreve sobre um momento de muito sofrimento pelo qual passou enquanto se recuperava das drogas, em 1987:
“Eu estava em desespero total. Na intimidade do meu quarto, pedi ajuda. Não fazia ideia de com quem estava falando; eu só sabia que havia chegado ao limite das minhas forças… Ajoelhando-me, me rendi. Pouco tempo depois, percebi isso: eu havia encontrado um lugar, um lugar que sempre soube que estava ali, mas de que nunca realmente achei que precisaria, nem acreditava nele. A partir desse dia, até hoje, nunca deixei de rezar pela manhã, de joelhos, de pedir ajuda; e à noite, para expressar gratidão pela minha vida e, sobretudo, por estar sóbrio.”
Mãe Divina
Mãe divina, onde estás?
Esta noite me sinto quebrado em dois.
Eu vi estrelas caírem do céu.
Mãe divina, não consigo não chorar.
Oh, eu preciso de sua ajuda desta vez,
Ajuda-me a passar por esta noite solitária.
Diz-me por favor para que lado ir
Para me encontrar de novo.
Mãe divina, escuta minha oração,
De algum modo eu sei que tu ainda estás aí.
Manda-me, por favor, um pouco de paz de espírito;
Leva embora esta dor.
Eu não consigo, eu não consigo, eu não consigo mais esperar
Eu não consigo, eu não consigo, eu não consigo esperar por ti
Mãe divina, escuta meu pedido,
Eu amaldiçoei teu nome umas mil vezes.
Eu senti a raiva em minha alma;
Tudo que preciso é uma mão para segurar.
Oh, eu sinto que o fim chegou,
Não mais minhas pernas vão correr.
Tu sabes que eu preferiria estar
Em teus braços esta noite.
Quando minhas mãos não mais tocarem,
Minha voz parar, eu sumir,
Mãe divina, então estarei
Deitado, salvo em teus braços.
Tirado de:
Vídeo da canção: https://youtu.be/AoRwP1_XR-c

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Uma história impressionante


Esta história nos mostra que, frequentemente, estamos tão focados em nós mesmos, que nem percebemos que outras pessoas ao nosso redor estão sofrendo. Mas esta garotinha abriu os olhos desta mulher.
Ela tinha seis anos quando eu a vi pela primeira vez na praia perto da minha casa. Eu sempre vou de carro a esta praia (que fica mais ou menos a 5 ou 6 quilómetros de distância) quando o mundo parece estar se desmoronando sobre mim. A menina estava construindo um castelo de areia, ou algo do tipo, e olhou pra cima. Seus olhos eram tão azuis quanto o mar.
“Oi”, ela disse. Eu respondi balançando a cabeça, não muito no clima de conversar com uma criança pequena. “Estou construindo algo”, ela disse. “Estou vendo. O que é?” eu perguntei sem me importar. “Ah, não sei. Eu só gosto de sentir a areia.”, ela respondeu. Isso parece uma boa ideia, eu pensei, e tirei meus sapatos. Um pássaro maçarico planou sobre nós. “Isso significa alegria” disse a criança. “Minha mamãe diz que maçaricos vêm para nos trazer alegria.” O pássaro continuou planando sobre a praia. “Tchau, alegria, olá, dor.” Eu murmurei pra mim mesmo, e me virei pra continuar andando. Eu estava deprimida; minha vida parecia totalmente fora de equilíbrio. “Qual o seu nome?” Essa menina simplesmente não ia desistir.
“Ruth. Eu sou Ruth Petersen” Eu disse.
“Eu sou Wendy… tenho seis anos.”
“Oi, Wendy”, eu respondi.
Ela deu uma risadinha: “Você é engraçada.”
Apesar de toda a minha tristeza, eu ri também, e fui em frente. Sua risadinha me seguiu.
“Venha novamente, Sra. P”, ela me disse. “Assim podemos ter outro dia feliz.”
Os próximos dias e semanas foram cheios de stress e de compromissos: escoteiros, reunião de pais e professores, e minha mãe doente. Uma manhã, o sol estava brilhando enquanto eu lavava a louça. “Eu preciso de um maçarico”, eu disse pra mim mesma, e peguei meu casaco. O cheiro do mar me esperava. Um brisa fria estava soprando, mas eu continuei, tentando encontrar a serenidade e a felicidade que eu precisava. Eu havia esquecido completamente da menina e me assustei quando ela apareceu.
“Oi! Quer brincar?” ela perguntou.
“O que você tem em mente?”, eu perguntei, com um pouco de irritação.
“Não sei. Você escolhe!”
“Que tal charadas?” eu perguntei sarcasticamente.
Ela caiu no riso: “Eu não sei o que é isso!”
“Então, que tal se a gente só caminhar”, eu sugeri. Eu notei o quão linda essa menina era. “Onde você mora?”, perguntei.
“Lá”, ela apontou para uma fileira de casas de veraneio.
Estranho, pensei, no inverno. “Onde você estuda?”
“Eu não vou à escola. Mamãe diz que estamos de férias.” Ela continuou tagarelando durante todo o tempo que passeamos ao longo da praia, mas minha mente estava perdida em outras coisas. Quando eu saí pra ir pra casa, Wendy disse que tinha sido um dia feliz. Me sentindo surpreendentemente melhor, eu sorri pra ela e concordei.
3 semanas depois, eu corri para a praia em estado de pânico. Eu não estava com vontade nem de cumprimentar Wendy. Eu vi sua mãe na varanda e senti vontade de dizer para ela não deixar a filha sair naquele dia. “Olhe, se não se importar”, eu disse atravessado, quando Wendy veio em minha direção, “Eu prefiro ficar sozinha hoje.” Ela parecia estranhamente pálida e sem fôlego. “Por que?” ela perguntou.
Eu me virei pra ela e gritei: “Porque minha mãe morreu!” e pensei, meu Deus, por que estou dizendo isso para uma criança?
“Oh”, ela disse. “Então esse é um dia ruim.”
“Sim”, respondi, “e ontem também foi, e antes de ontem, ah, deixe-me em paz!”
“Doeu?” ela indagou.
“Doeu o que?” eu estava exasperada com ela, e comigo.
“Quando ela morreu?”
“Claro que doeu!!!” Eu surtei, sem entender bem porque, e fui embora.
Mais ou menos um mês depois, quando eu fui à praia, ela não estava lá. Me senti culpada, envergonhada, e tive que admitir que sentia falta dela. Então eu reuni coragem e fui lá na casa de veraneio depois da minha caminhada, e bati à porta. Uma jovem mulher cabisbaixa, com cabelo cor de mel atendeu a porta. “Oi”, eu disse, “Sou Ruth Peterson. Senti falta da sua menininha hoje e fiquei me perguntando se ela estaria em casa…”
“Ah, claro, Sra. Peterson, entre, por favor. Wendy falava de você frequentemente. Sinto muito que eu tenha permitido que ela te incomodasse. Se ela alguma vez te perturbou, por favor, aceite minhas desculpas.”
“De forma alguma, ela é uma criança encantadora”, eu disse, subitamente me dando conta de que era aquilo mesmo que eu pensava. “Onde ela está?”
“Wendy morreu semana passada, Sra. Peterson. Ela tinha leucemia. Talvez ela não tenha te dito.”
Eu fique chocada, e me agarrei em uma cadeira. Eu perdi completamente o ar.
“Ela amava esta praia, então quando ela pediu para vir aqui, não pude dizer não. Ela parecia tão melhor aqui e tinha tantos ‘dias felizes’, como ela costumava dizer… Nas últimas semanas, no entanto, a saúde dela declinou rapidamente…” a voz da mãe fraquejou. “Ela deixou algo para você… se eu conseguir encontrar. Você espera um momento enquanto eu procuro?”
Eu ascenti e minha mente ficou procurando algo para dizer para aquela amável jovem mulher. Ela me entregou um envelope borrado, com as palavras “Sra. P” escritas com letras infantis. Dentro havia um desenho com cores luminosas de giz de cera: uma praia amarela, um mar azul, um pássaro marrom. Abaixo estava escrito cuidadosamente:
“Um maçarico, para te trazer alegria”
Lágrimas brotaram em meus olhos, e meu coração, que tinha quase se esquecido de como amar, se abriu de novo. Eu abracei a mãe da Wendy. “Sinto muito, sinto muito, sinto muito” eu murmurei de novo e de novo, e nós choramos juntas.
O desenho especial está emoldurado e pendurado no meu escritório. Seis palavras – uma para cada ano de sua vida – que me falam de harmonia, coragem e amor incondicional. Um presente de uma menina com olhos de mar azul e cabelo da cor da areia – que me deu o presente do amor.
Essa história realmente te faz parar pra pensar. As últimas palavras são tão importantes – acima de tudo, porque você não sabe quando elas serão ditas. A mensagem da pequena Wendy ajudou esta mulher a encontrar – e enxergar – a felicidade e a alegria em sua vida.