segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Concertos de música sacra nas igrejas

 Coisa insólita na ordem da criação,
é a loucura do homem que ousa dar ordem de despejo a Deus.

 Um coro de música sacra, a actuar num auditório ou noutro espaço capaz, obtém do público a mesma reacção de júbilo, se for um bom repertório e elevada a qualidade de execução.

O que vem acontecendo, cada vez mais, por todo o lado, é bem revelador de que o antropocentrismo nuns casos, e a ingenuidade noutros, ocuparam o lugar do sagrado. E para que seja devolvido a Deus o que é de Deus, importa que vejamos:  

1- Os concertos de música sacra em igrejas, são um mal difícil de entender como tal, astutamente aproveitados pelo Inimigo para que nelas se perca o sentido do sagrado ‒ e quem ainda não viu isto, é porque a cegueira é grande. Pese embora sua beleza, são eventos culturais que não alcançam outro bem senão o gozo do público e satisfação de quem lhe proporciona um momento cultural diferente, tudo se resumindo a isso mesmo: o gozo do público, e o coro, seu centro, ficando o templo reduzido a mera sala de espectáculo.

Os efeitos, para os que só nestas circunstâncias entram numa igreja, não vão além de um agradável momento cultural. Em suma, assim é, tanto para ateus e para os que deixaram a prática religiosa, como para os católicos que apreciam a mesma coisa.

2- Já uma cerimónia litúrgica, onde defendo que se deve enquadrar a participação de um bom coro de música sacra, tem como fim a glória de Deus, o diálogo de nossas almas com Ele pelo louvor à Sua divina majestade, pela petição e súplica em favor das nossas necessidades, da Igreja e do mundo. E o resultado, para cuja conclusão não é preciso ser teólogo nem entendido noutras ciências, será o das almas se sentirem envolvidas pela graça que nelas manifesta seus divinos apelos.

Nestes moldes, em que já não podemos falar de concertos, mas, por exemplo, de vigílias em que tudo está voltado para Deus, o que resultará na maioria é o de saírem com a sensação de terem saboreado o divino. Isto para uns, enquanto, que, para outros, tanto para os que andam mais desgastados e abatidos, como para os que andam afastados, será como uma terapia da alma, ficando em todos favorecido o acolhimento da graça que neles apela à prática dos sacramentos.

Se o fim da edificação de uma igreja é o de ser templo e morada de Deus, onde Cristo, Criador, se entrega ao Pai em sacrifício pela criatura, não ouse o homem fazer dela seu espaço de recreio.

Nas igrejas onde deixe de se praticar estritamente o culto a Deus, o Espírito Santo, que não se impõe, mesmo sendo o dono e Senhor do templo, retira-Se, aceitando a loucura do homem, que Lhe dá “ordem de despejo”…

Aceda a este link e veja onde o Inimigo chegou, depois de conseguir que nas igrejas se perdesse o sentido do sagrado ‒ não se deixe enganar.

https://drive.google.com/file/d/1xr20Ou5KQZmUHhIqZW-GUnHAxLDMTorC/view?usp=share_link

 Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!  

 José Augusto Santos