sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Idoso bate em moto, chora e é consolado pelo próprio motociclista




ALETEIA - Sexta-feira 27 Setembro | Eleazar de Sabran

"O rapaz levantou e simplesmente abraçou o idoso. Aí o senhor começou a pedir perdão e começou a chorar"
Aconteceu em Manaus.
Fabiano Ladislau, 27 anos, estava a caminho do trabalho nesta terça-feira, 24, quando viu que um motorista idoso acabava de bater o carro contra uma motocicleta. Fabiano começou imediatamente a filmar – e por uma razão bastante específica, de acordo com o que relatou ao site Sempre Família:
“Achei que o motoqueiro ia brigar com ele. O rapaz da moto ainda estava no chão e o senhor saiu do carro agoniado, com as mãos na cabeça. Fiquei bem preocupado com o que poderia acontecer”.
Mas a cena que ele acabou gravando foi muito diferente de tudo o que ele já tinha visto no trânsito:
“O rapaz levantou e simplesmente abraçou o idoso. Aí o senhor começou a pedir perdão e começou a chorar”.
Os dois retiraram seus veículos da pista e Fabiano fez questão de elogiar o motociclista:
“Baixei o vidro e o parabenizei. Ele me disse que tinha perdido seu pai aos oito anos de idade, então dava muito valor às pessoas mais velhas. E como ele falou isso chorando, me emocionei também”.
Fabiano compartilhou o vídeo com amigos via WhatsApp: bastaram poucos minutos para as imagens chegarem a um jornal local, circularem pelas redes sociais e fazerem milhares de outras pessoas também se emocionaram. Alguns comentários de internautas foram postados no perfil do jornal Manaus Alerta no Instagram:
“Pensei que isso não existia mais”
“Eu chorei aqui”.
Os envolvidos no acidente não tiveram seus nomes divulgados. Seus gestos, porém, disseram tudo o que havia para ser dito.
Fabiano é casado, tem três filhas e o quarto está a caminho. Ele acredita que a cena que testemunhou traz esperança:
“Principalmente para quem, como eu, faz o possível para transmitir esses valores aos filhos. Afinal, temos que ter respeito e amor por todos”.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Espiritismo e superstições - O relato assombroso de um exorcista


Com o título «A mão do demónio sobre uma mulher grávida prestes a dar à luz», este artigo, publicado por Jorge em seu blog Almas Castelos, foi retirado de Aleteia.org
Muitos anos atrás, um amigo me contou que havia no bairro da Mooca, em São Paulo, um famoso exorcista: o padre Miguel Pedroso. Resolvi conhecê-lo.
Encontrei a pequena capela, hoje paróquia, e lá assisti à Santa Missa. Confesso que a figura do padre me impressionou: sua aparência calma, seu semblante tranquilo, suas palavras apostólicas de uma mansidão que jamais havíamos presenciado. Todo o seu sermão foi sobre as mensagens de Fátima e um convite à conversão.
Após a Santa Missa, as pessoas faziam filas para ser abençoadas pelo padre Miguel Pedroso, que, pacientemente, dava a bênção a cada um. Eu também entrei na fila.
Vi depois duas senhoras arrumando a igreja e fui conversar com uma delas, que me convidou a assistir à “palavrinha” que o padre Miguel estava dirigindo a um grupo de jovens numa casa ao lado da igreja. Ainda peguei o final da conversa, que relato resumidamente.
Dizia o padre:
Estava em minha paróquia quando vieram umas pessoas me procurar para exorcizar uma mulher grávida, que estava no hospital e assustava até os médicos. Imediatamente me arrumei e fui com a família até ao local.
No caminho, eles me contaram que ela havia frequentado um centro espírita e, depois disso, jamais tinha tido sossego: brigas em família, desajustes com os filhos, o marido perdera o emprego…
Chegando ao hospital, fui sem demora ao quarto onde a grávida estava, já quase a ponto de dar à luz. Ao me ver, ela começou a se contorcer e a dar urros misturados com choro e gritos.
Coloquei minha estola e, com a cruz nas mãos, iniciei as orações de exorcismo. Ao colocar minha mão sobre a sua cabeça, ela gritou com voz gutural:
– Tire a sua mão, pois ela é minha…
– Deixe esta criatura de Deus em paz – respondi.
Ela se contorcia toda na cama, com a face esbranquiçada e olhos de ódio:
– Eu, legião, a quero! Se não puder levá-la, vou levar o que ela tem no ventre.
Minha única resposta só podia ser esta:
– Você não pode levar a criança. Ela é uma criatura de Deus e a Deus pertence.
E continuei com minhas orações, ordenando que o espírito maligno deixasse a mulher. Foi quando, cuspindo na minha face, o demónio deu uma gargalhada estrondosa e urrou:
– Não saio dela enquanto minha mão estiver nela!
Estranha essa afirmação. Ordenei então:
– Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixe essa criatura! Você é um espírito e não tem mão.
O demónio dava gargalhadas e se contorcia de todos os lados.
Ocorre que, nessas contorções, com a blusa da mulher um pouco aberta, eu vi uma corrente em seu pescoço. E nessa corrente havia uma figa pendurada.
Pedi que imediatamente retirassem a figa daquela mulher. Tão logo a retiraram, o demónio a deixou.
Essa era a mão do demónio.
Amar a Deus sobre todas as coisas significa também repudiar toda espécie de superstição.
Todos ficaram aliviados e a mulher pôde fazer o seu parto normalmente.