sexta-feira, 31 de março de 2017

A impressionante história que ouvi naquela Santa Missa



Sábado, 25 de Março, fui mais cedo à Santa Missa, à igreja de S. Nicolau, onde àquela hora é celebrada na forma recomendada por SS o Papa Bento XVI no Motu proprio Summorum Pontifucum, ou seja, conforme o Missal Romano de 1962, a tempo de poder “lavar-me” pelo sacramento da Penitência (Confissão) antes da celebração.
Sendo este o Dia da Anunciação do Senhor, na homilia, o celebrante, para exaltar a importância do louvor a Nossa Senhora, contou um episódio ocorrido com outro padre, da boca do qual tivera conhecimento. Disse, pois, o Rev. Padre Hugo Santos, que o que se passou com esse outro padre foi o seguinte:
Um dia uma irmã, uma freira, chama-o para se deslocar sem demora ao hospital, para atender um doente que se encontrava no pavilhão 3, na cama 7. Ali chegado, lá procurou o padre o doente da cama 7, e, dirigindo-se a ele, se por um lado não foi mal recebido, por outro também não viu no doente qualquer sinal de satisfação por ver um padre a querer falar com ele, quando não tinha feito tal pedido a ninguém, uma vez que nem era pessoa de prática religiosa.
Mas também não foi por isso que rejeitou a presença do padre, chegando a dizer-lhe que, não obstante o afastamento da Igreja, mantinha aquilo que a sua mãe lhe ensinara em criança e que lhe recomendara que nunca deixasse de o fazer, que era o rezar as três Ave-Marias todas as noites. Estava assim aberta a possibilidade para o ministro de Cristo propor ao doente a confissão, o que ele acabou por fazer, recebendo a Sagrada Comunhão.
Ao sair, viu o padre a freira que o chamara, muito aflita à sua procura, perguntando ao sacerdote:
– Onde é que o Sr. Padre se meteu?
Confuso, respondeu:
– Então, acabo de atender o doente!...
– Mas eu disse-lhe que é o da cama 7, no pavilhão 3, não aqui no pavilhão 4!..
No dia seguinte, o ministro sagrado soube que aquele que atendera “por engano” faleceu naquela noite.
Pronunciadas estas últimas palavras pelo celebrante, vi que se tinham concretizado as promessas feitas por Nossa Senhora a quem rezar diariamente as três Ave-Marias, sendo que uma dessas promessas é a de assistir a pessoa na hora da morte, livrando-a das penas do Inferno.
Podemos agora perguntar-nos: não terá sido a irmã que se enganou a informar o padre, ou então não terá sido este que entendeu mal? Não creio. Ou melhor: sim, porque assim tinha que ser. Fora um “incidente” criado por Nossa Senhora para salvar aquela alma que, mesmo não tendo prática religiosa, tinha no entanto o pouco que é necessário para d’Ela obter a graça prometida, que foi o ter sido fiel até ao fim naquela piedosa e tão simples devoção.
É espantoso. É abissal a diferença entre o que nos é pedido e a recompensa prometida. Corramos para a Medianeira de Todas as Graças, e louvemo-La todos os dias, ainda que seja só com as Três Ave-Marias, como revelou Nossa Senhora a Santa Matilde!
Para praticar esta devoção, rezar diariamente (preferencialmente ao levantar e ao deitar):
 Maria, minha Mãe, livrai-me de cair em pecado mortal!
 1- Pelo Poder que Vos concedeu o Pai Eterno, Ave-Maria, cheia de graça…
 2- Pela Sabedoria que Vos concedeu o Filho, Ave-Maria, cheia de graça...
 3- Pelo Amor que Vos concedeu o Espírito Santo, Ave-Maria, cheia de graça...