Coisa insólita
na ordem da criação,
é a loucura do
homem que ousa dar ordem de despejo a Deus.
O
que vem acontecendo, cada vez mais, por todo o lado, é bem revelador de que o
antropocentrismo nuns casos, e a ingenuidade noutros, ocuparam o lugar do
sagrado. E para que seja devolvido a Deus o que é de Deus, importa que vejamos:
1-
Os concertos de música sacra em igrejas, são um mal difícil de entender como
tal, astutamente aproveitados pelo Inimigo para que nelas se perca o sentido do
sagrado ‒ e quem ainda não viu isto, é porque a cegueira é grande. Pese embora
sua beleza, são eventos culturais que não alcançam outro bem senão o gozo do
público e satisfação de quem lhe proporciona um momento cultural diferente,
tudo se resumindo a isso mesmo: o gozo do público, e o coro, seu centro, ficando
o templo reduzido a mera sala de espectáculo.
Os
efeitos, para os que só nestas circunstâncias entram numa igreja, não vão além
de um agradável momento cultural. Em suma, assim é, tanto para ateus e para os
que deixaram a prática religiosa, como para os católicos que apreciam a mesma
coisa.
2-
Já uma cerimónia litúrgica, onde defendo que se deve enquadrar a participação
de um bom coro de música sacra, tem como fim a glória de Deus, o diálogo de
nossas almas com Ele pelo louvor à Sua divina majestade, pela petição e súplica
em favor das nossas necessidades, da Igreja e do mundo. E o resultado, para
cuja conclusão não é preciso ser teólogo nem entendido noutras ciências, será o
das almas se sentirem envolvidas pela graça que nelas manifesta seus divinos apelos.
Nestes
moldes, em que já não podemos falar de concertos, mas, por exemplo, de vigílias
em que tudo está voltado para Deus, o que resultará na maioria é o de saírem
com a sensação de terem saboreado o divino. Isto para uns, enquanto, que, para
outros, tanto para os que andam mais desgastados e abatidos, como para os que andam
afastados, será como uma terapia da alma, ficando em todos favorecido o
acolhimento da graça que neles apela à prática dos sacramentos.
Se
o fim da edificação de uma igreja é o de ser templo e morada de Deus, onde
Cristo, Criador, se entrega ao Pai em sacrifício pela criatura, não ouse o
homem fazer dela seu espaço de recreio.
Nas
igrejas onde deixe de se praticar estritamente o culto a Deus, o Espírito
Santo, que não se impõe, mesmo sendo o dono e Senhor do templo, retira-Se,
aceitando a loucura do homem, que Lhe dá “ordem de despejo”…
Aceda
a este link e veja onde o Inimigo chegou, depois de conseguir que nas igrejas
se perdesse o sentido do sagrado ‒ não se deixe enganar.
https://drive.google.com/file/d/1xr20Ou5KQZmUHhIqZW-GUnHAxLDMTorC/view?usp=share_link