Saúde e Paz a todos os visitantes desta página. Que os textos nela contidos possam suscitar em si, caríssimo leitor, "Ideias Positivas". Se preferir escrever um mail em vez de fazer um comentário, envie-o para: gandacaixa@gmail.com. E se, mesmo dessa forma, quiser ver o texto de seu mail publicado e manter o anonimato, escreva no final do texto: Anónimo
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Yoga, um veneno que está a ser servido aos cristãos
Se quer um dia chegar ao Céu, fuja do modernismo!
Com base na ideia generalizada de
que não nos devemos prender a regras rígidas, aceitamos ser flexíveis. Mas como não possuímos uma chave que
nos permita aferir com precisão em que situações devemos usar dessa flexibilidade, usa-la em
eclesiologia é correr o risco de abrirmos a porta ao liberalismo doutrinal e
teológico.
A pessoa que
não vigia atentamente nesse sentido fica permeável ao erro daí decorrente. É
o que acontece hoje com tantos membros da Igreja, para os quais o conceito de
tolerância os leva ao facilitismo, ambos fruto do modernismo que parece ter-se institucionalizado e contra cujos erros já grandes
timoneiros da Barca de Pedro, como o Papa S. Pio X na Pascendi Dominici
Gregis, se pronunciaram condenando-os.
No que diz
respeito à liturgia, pode dizer-se que assistimos, numas paróquias mais
do que noutras, a ensaios permanentes do que fora redigido no guião da
Maçonaria, o "Masterplan para destruir a Igreja" (leia o seu capítulo
VIII). Tal como aí fora planeado, tudo tende a convergir
para a comunidade e não para Deus. As próprias celebrações permitem que as
pessoas tenham alguma visibilidade, secundarizando os mistérios sagrados, o que origina um
mal de que passa a sofrer a maioria dos que compõem a estrutura.
Isso leva a que
os primeiros a ficarem fragilizados sejam os que foram ordenados para serem
curadores de almas. E por essa sua fraqueza, ficam os fiéis praticamente
entregues à sua sorte, permeáveis ao espírito do mundo, à incisiva e cada vez mais astuta
influência em nós. Sinal disso mesmo é quando passamos a aceitar que, práticas como o
Reiki, Yoga e outras da
Nova Era, não são incompatíveis com a vida Cristã. É assim que, contaminados
com tão grave vírus que entra em nós pelas sugestões do mundo, levamos para a
Igreja o que vivemos na mundanidade.
Antes era na
Igreja que encontrávamos os valores que norteavam a vida em família e em
sociedade. Hoje, porque nesta o peso dos católicos é cada vez mais diminuto,
invisível, inconsequente, já não são os católicos a influenciarem a sociedade
mas a sociedade a moldar os católicos.
Um exemplo
simples: Há umas décadas, porque da Igreja as pessoas levavam para o seu
dia-a-dia a moral Cristã, ninguém se coibia de demonstrar a um adolescente quão reprovável
poderia ser uma sua má acção ou comportamento. Estes, vendo-se constrangidos
pela vergonha, até o acto de fumar um cigarro tinha que ser às escondidas
de toda a gente. Agora, ver crianças com doze ou treze anos com um cigarro na
mão e, já nessa idade, em actos lascivos a excitarem a sua sexualidade,
tolera-se, ao ponto de termos que lhes pedir licença para nos permitirem
a passagem numas escadas ou no passeio.
Quiçá pela crise
de fé que está a abalar a Igreja, fruto também dos factores que acabo de
referir, mas não essencialmente, os responsáveis se tenham visto na necessidade
de adoptarem novas medidas no sentido de evitarem que as igrejas
venham a "ficar às moscas", como já acontece em tantas comunidades.
O que se vê nas áreas
mais populacionais, é os párocos a desdobrarem-se em ideias para atraírem mais pessoas à
Igreja, principalmente os jovens. Falham porém e redondamente pelo método.
Parece que saem dos seminários com um programa de software que alguém
lhes implantou no cérebro enquanto dormiam para que tenham uma imagem diferente
do que é ser igreja hoje, imagem de uma igreja que não deve criar barreiras ao
espírito do mundo, uma igreja onde cabem todos para se dizer moderna. Estes
padres, que no seminário adormeceram quando era a hora de estarem vigilantes,
não conseguem ver que estão a desfigurar a Igreja. Seu ministério mais se
parece com o de um simples funcionário do mais importante museu do mundo, que
substituindo o director numa ausência mais prolongada, põe no sótão as mais
ricas e belas obras do museu e substitui-as por outras de arte abstracta e
grotesca.
Em suma, é
neste modernismo que estão a conduzir o povo de Deus para uma igreja sem
Tradição e sem Doutrina, porque o manual pelo qual se regem, que é o
relativismo, substitui a Verdade pela opinião da sociedade. E o resultado é
aquele que vemos: a ascese para a santificação já não é necessária; e o pecado,
bem… como todos se salvam, deixa de fazer sentido andar a falar de pecado. E se
inevitável for fazer alguma alusão a ele, aligeira-se a coisa e fala-se
simplesmente em faltas.
É este o
“evangelho” dos modernistas. Segundo eles, pecado é coisa que persiste apenas
na cabeça dos beatos que em seu radicalismo se negam a acompanhar os tempos; tempos
onde já não cabem as verdades definidas como tal pelo Sagrado Magistério. E
assim já não se fala em heresias, ao se contornarem ou negarem explicitamente
vários Dogmas de Fé.
Contrariamente
aos poucos que à semelhança da virgens prudentes sempre estiveram vigilantes e
se tornaram padres que fazem do seu ministério uma bússola que orienta para
Cristo, os padres modernos apontam, uns para eles mesmos, e outros, pouco mais
sãos, para um espírito comunitário que faz da Igreja um mero conjunto de grupos
paroquiais onde as pessoas se sintam bem, como se a realização de um sacerdote
de Cristo passasse pelas dinâmicas introduzidas para ter uma paróquia muito
activa.
Assim fica o
povo de Deus, numa igreja onde, sem a Sagrada Tradição, sem Dogmas e sem
Doutrina, os Mandamentos dão lugar à fraternidade e à tolerância para com
todos. Sim, tolerantes para com todos os pecadores que, arrependidos, querem
fazer caminho na Igreja e procuram a Verdade, porque fora disso, tolerar é ser
cúmplice no pecado. E para que não haja dúvidas quanto ao erro que os
modernistas têm vindo a infundir em nós quando nos pretendem calar com a frase,
“ninguém pode julgar”, é a própria Palavra de Deus que nos diz: «Porventura,
compete-me, a mim, julgar os de fora? Não são os de dentro que tendes de
julgar? Os de fora, Deus os julgará. Afastai o mau do
meio de vós.» (1cor 5, 12-13).
Acolhidos e
promovidos os que bebem a teologia dos padres modernistas, são afastados os que
a contestam, rotulando-os de beatos, radicais, conservadores e sei lá mais o
quê, ficando espaço apenas para os que são capazes de servir com uma “mente
aberta”, os que praticam uma moderada forma de devoção, que é como dizer: fazer
como todos fazem, viver a sua vidinha e nada mais, porque os erros dos outros é
lá com eles.
Em comunidades
assim, onde “todos cabem” e encontram “palco” os que têm mais jeito para
“artista”, não é invulgar vermos pessoas com uma estranhíssima
devoção. Não me refiro àquelas que num dia acendem uma vela a Santo António, e no
outro ao Dr. Sousa Martins (maçon a quem os espíritas prestam grande culto),
mas às que têm grande devoção por si próprias.
E assim se vai
arrastando o povo de Deus, em tantas paróquias onde não há padres que sejam a
tal bússola a indicar o caminho que conduz à porta estreita da salvação.
Como no Céu não
se entra em grupos como numa excursão, de nada valendo dizermos que somos dos
que vão à Missa ou participamos muito na vida paroquial, cabe a si, caríssimo
leitor, aprofundar o conhecimento da Verdade que o ajudará a caminhar com
segurança na Igreja que é Una, Santa, Católica e Apostólica.
Decida-se, e o Senhor lhe
concederá as graças necessárias.