sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Yoga, um veneno que está a ser servido aos cristãos


A ioga está baseada numa filosofia e numa visão que não são compatíveis com a fé cristã. As seguintes chaves resumem as publicações dos especialistas Joel S. Peters e Pe. James Manjackal a respeito do tema.

1. A ioga é uma disciplina espiritual hindu e não só posturas ou exercícios físicos

A palavra ioga deriva da raiz sânscrita “yuj” que significa “união”. O objectivo da ioga é unir o eu transitório (temporal), ou “jiva”, com o (eu eterno) infinito, ou “Brahman”, o conceito hindu de Deus.
Este deus não é um deus pessoal, mas uma substância impessoal espiritual que é “um só com a natureza e o cosmos”. Brahman é uma substância impessoal e divina que “impregna, envolve e subjaz em tudo”.
A ioga não é apenas um conjunto de posturas e exercícios físicos, mas uma disciplina espiritual que busca levar a alma ao “samadhi”, ou seja, aquele estado no qual o natural e o divino se transformam em um, o homem e Deus chegam a ser um sem nenhuma diferença.

2. É panteísta e, portanto, incompatível com o cristianismo

O panteísmo é aquela visão na qual deus e o mundo são um só. No hinduísmo existe uma realidade única e todo o resto é uma ilusão (ou Maya), ou seja, o universo é entendido como uma energia eterna, divina e espiritual, onde todos os indivíduos que existem – inclusive os humanos – são suas extensões.
A ioga é o caminho que conduz o praticante (varão=yogi, mulher=yogini) com esta energia cósmica.
Por outro lado, no cristianismo, através da revelação contida na Tradição e nas Sagradas Escrituras, conhecemos a verdadeira natureza do homem como criação única de Deus, criado à sua imagem e semelhança; onde nem o homem nem o universo criado são divinos.
No hinduísmo, o bem e o mal são ilusórios (Maya) e, portanto, inexistentes; enquanto no cristianismo, o pecado é uma transgressão da lei de Deus e o rechaço de nosso verdadeiro bem. Além disso, é inseparável para nossa fé porque é a razão pela qual necessitamos um Salvador. A Encarnação, a Vida, a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus são meios de salvação para os cristãos, ou seja, para nos libertar do pecado e de suas consequências.

3. Não é possível separar a espiritualidade hindu da prática da ioga

É um erro acreditar que praticando ioga só conseguirão benefícios corporais sem ser afectado pelo seu fundamento espiritual.
Isto acontece porque a ioga não trata essencialmente do relaxamento ou da flexibilidade, mas de utilizar os meios físicos para um fim espiritual.
Como explica o apologista Michael Gleghorn, há especialistas em ioga, como Georg Feuerstein e Jeanine Miller, que ao falar sobre as posturas desta prática (asana) e dos exercícios de respiração (pranayama) assinalam-nas como algo mais que simplesmente outra forma de exercício: são “exercícios psicossomáticos”, isto é, que o processo de origem psíquica também influencia no corpo.
O reconhecido investigador sobre ioga, Dave Fetcho, também assinala que a filosofia oriental é interdependente com a prática da ioga:
“A ioga física, segundo sua definição clássica, é intrínseca e funcionalmente incapaz de ser separada da metafísica das religiões orientais. O praticante ocidental que tentar fazer isto está fazendo com ignorância e em perigo, tanto do ponto de vista do iogue como do ponto de vista cristão. (Ioga; 725:2)

4. Sim, a Igreja Católica se pronunciou sobre o tema

Na “Carta aos bispos da igreja católica acerca de alguns aspectos da meditação cristã” de 1989, a Congregação para a Doutrina da Fé, embora não condene expressamente a ioga, assinala no numeral 12 que é necessário ser prudente com a prática de “métodos orientais”, inspirados no hinduísmo e no budismo:
“Estas propostas ou outras análogas de harmonização entre a meditação cristã e as técnicas orientais, deverão ser continuamente examinadas mediante um cuidadoso discernimento de conteúdos e de método, para evitar a queda num pernicioso sincretismo”.
O numeral 14 explica que a noção de que os seres humanos se unam “com uma consciência cósmica divina” contradiz os ensinamentos da Igreja:
“Para aproximar-se daquele mistério da união com Deus, que os Padres gregos chamavam divinização do homem, e para compreender com precisão as modalidades segundo as quais ela se realiza, é necessário ter presente, em primeiro lugar, que o homem é essencialmente criatura e tal permanece para sempre, de modo que jamais será possível uma absorção do eu humano pelo Eu divino, nem sequer nos mais elevados graus de graça”.
Em 2003, o Conselho Pontifício da Igreja Católica para o Diálogo Inter-religioso publicou um documento intitulado “Jesus Cristo portador da Água da Vida”, no qual descreve a ioga como uma das muitas práticas da New Age (Nova Era) e que é “difícil de reconciliar com a doutrina e a espiritualidade cristã”.
No numeral 3 explica por que o da ioga não ajuda na meditação e na oração cristã:
“Para os cristãos, a vida espiritual consiste em uma relação com Deus que vai se tornando cada vez mais profunda com a ajuda da graça, em um processo que ilumina também a relação com nossos irmãos. A espiritualidade, para a New Age, significa experimentar estados de consciência dominados por um sentido de harmonia e fusão com o Todo. Assim, ‘mística’ não se refere a um encontro com o Deus transcendente na plenitude do amor, a não ser à experiência provocada por um voltar-se sobre si mesmo, um sentimento exultante de estar em comunhão com o universo, de deixar que a própria individualidade entre no grande oceano do Ser”.

5. A origem da ioga remonta aos “vedas” e existe mais de um tipo

Embora suas origens remontam há 5 mil anos e durante muito tempo seus princípios foram transmitidos oralmente, a ioga foi colocada por escrito e apareceu publicamente nos 4 antigos textos hindus conhecidos como os Vedas (depois nos Upanishads).
Alguns anos depois, o pensador hindu Patañjali compilou e codificou todo o conhecimento da ioga no Ioga Sutra, o texto de mais autoridade sobre este tema, reconhecido por todas suas escolas.
Patañjali explicou em seus escritos as 8 vias que guiam as práticas da ioga, da ignorância à “iluminação” ou união com Brahman. São estas: o autocontrole (yama), a prática religiosa (niyama), posturas (asana), exercícios de respiração (pranayama), controle dos sentidos (pratyahara), concentração ou controle mental (dharana), contemplação profunda (dhyana), iluminação (samadhi).
É interessante observar que as posturas e os exercícios de respiração que normalmente são considerados no Ocidente como toda a Ioga, são os passos que procuram a união com o chamado Brahman.

Fonte: https://pt.churchpop.com/5-motivos-que-mostram-que-ioga-e-incompativel-com-cristianismo/

Se quer um dia chegar ao Céu, fuja do modernismo!

Com base na ideia generalizada de que não nos devemos prender a regras rígidas, aceitamos ser flexíveis. Mas como não possuímos uma chave que nos permita aferir com precisão em que situações devemos usar dessa flexibilidade, usa-la em eclesiologia é correr o risco de abrirmos a porta ao liberalismo doutrinal e teológico.

A pessoa que não vigia atentamente nesse sentido fica permeável ao erro daí decorrente. É o que acontece hoje com tantos membros da Igreja, para os quais o conceito de tolerância os leva ao facilitismo, ambos fruto do modernismo que parece ter-se institucionalizado e contra cujos erros já grandes timoneiros da Barca de Pedro, como o Papa S. Pio X na Pascendi Dominici Gregis, se pronunciaram condenando-os.

No que diz respeito à liturgia, pode dizer-se que assistimos, numas paróquias mais do que noutras, a ensaios permanentes do que fora redigido no guião da Maçonaria, o "Masterplan para destruir a Igreja" (leia o seu capítulo VIII). Tal como aí fora planeado, tudo tende a convergir para a comunidade e não para Deus. As próprias celebrações permitem que as pessoas tenham alguma visibilidade, secundarizando os mistérios sagrados, o que origina um mal de que passa a sofrer a maioria dos que compõem a estrutura.

Isso leva a que os primeiros a ficarem fragilizados sejam os que foram ordenados para serem curadores de almas. E por essa sua fraqueza, ficam os fiéis praticamente entregues à sua sorte, permeáveis ao espírito do mundo, à incisiva e cada vez mais astuta influência em nós. Sinal disso mesmo é quando passamos a aceitar que, práticas como o Reiki, Yoga e outras da Nova Era, não são incompatíveis com a vida Cristã. É assim que, contaminados com tão grave vírus que entra em nós pelas sugestões do mundo, levamos para a Igreja o que vivemos na mundanidade.

Antes era na Igreja que encontrávamos os valores que norteavam a vida em família e em sociedade. Hoje, porque nesta o peso dos católicos é cada vez mais diminuto, invisível, inconsequente, já não são os católicos a influenciarem a sociedade mas a sociedade a moldar os católicos.

Um exemplo simples: Há umas décadas, porque da Igreja as pessoas levavam para o seu dia-a-dia a moral Cristã, ninguém se coibia de demonstrar a um adolescente quão reprovável poderia ser uma sua má acção ou comportamento. Estes, vendo-se constrangidos pela vergonha, até o acto de fumar um cigarro tinha que ser às escondidas de toda a gente. Agora, ver crianças com doze ou treze anos com um cigarro na mão e, já nessa idade, em actos lascivos a excitarem a sua sexualidade, tolera-se, ao ponto de termos que lhes pedir licença para nos permitirem a passagem numas escadas ou no passeio.

Quiçá pela crise de fé que está a abalar a Igreja, fruto também dos factores que acabo de referir, mas não essencialmente, os responsáveis se tenham visto na necessidade de adoptarem novas medidas no sentido de evitarem que as igrejas venham a "ficar às moscas", como já acontece em tantas comunidades.

O que se vê nas áreas mais populacionais, é os párocos a desdobrarem-se em ideias para atraírem mais pessoas à Igreja, principalmente os jovens. Falham porém e redondamente pelo método. Parece que saem dos seminários com um programa de software que alguém lhes implantou no cérebro enquanto dormiam para que tenham uma imagem diferente do que é ser igreja hoje, imagem de uma igreja que não deve criar barreiras ao espírito do mundo, uma igreja onde cabem todos para se dizer moderna. Estes padres, que no seminário adormeceram quando era a hora de estarem vigilantes, não conseguem ver que estão a desfigurar a Igreja. Seu ministério mais se parece com o de um simples funcionário do mais importante museu do mundo, que substituindo o director numa ausência mais prolongada, põe no sótão as mais ricas e belas obras do museu e substitui-as por outras de arte abstracta e grotesca.

Em suma, é neste modernismo que estão a conduzir o povo de Deus para uma igreja sem Tradição e sem Doutrina, porque o manual pelo qual se regem, que é o relativismo, substitui a Verdade pela opinião da sociedade. E o resultado é aquele que vemos: a ascese para a santificação já não é necessária; e o pecado, bem… como todos se salvam, deixa de fazer sentido andar a falar de pecado. E se inevitável for fazer alguma alusão a ele, aligeira-se a coisa e fala-se simplesmente em faltas.

É este o “evangelho” dos modernistas. Segundo eles, pecado é coisa que persiste apenas na cabeça dos beatos que em seu radicalismo se negam a acompanhar os tempos; tempos onde já não cabem as verdades definidas como tal pelo Sagrado Magistério. E assim já não se fala em heresias, ao se contornarem ou negarem explicitamente vários Dogmas de Fé.

Contrariamente aos poucos que à semelhança da virgens prudentes sempre estiveram vigilantes e se tornaram padres que fazem do seu ministério uma bússola que orienta para Cristo, os padres modernos apontam, uns para eles mesmos, e outros, pouco mais sãos, para um espírito comunitário que faz da Igreja um mero conjunto de grupos paroquiais onde as pessoas se sintam bem, como se a realização de um sacerdote de Cristo passasse pelas dinâmicas introduzidas para ter uma paróquia muito activa.

Assim fica o povo de Deus, numa igreja onde, sem a Sagrada Tradição, sem Dogmas e sem Doutrina, os Mandamentos dão lugar à fraternidade e à tolerância para com todos. Sim, tolerantes para com todos os pecadores que, arrependidos, querem fazer caminho na Igreja e procuram a Verdade, porque fora disso, tolerar é ser cúmplice no pecado. E para que não haja dúvidas quanto ao erro que os modernistas têm vindo a infundir em nós quando nos pretendem calar com a frase, “ninguém pode julgar”, é a própria Palavra de Deus que nos diz: «Porventura, compete-me, a mim, julgar os de fora? Não são os de dentro que tendes de julgar? Os de fora, Deus os julgará. Afastai o mau do meio de vós.» (1cor 5, 12-13).

Acolhidos e promovidos os que bebem a teologia dos padres modernistas, são afastados os que a contestam, rotulando-os de beatos, radicais, conservadores e sei lá mais o quê, ficando espaço apenas para os que são capazes de servir com uma “mente aberta”, os que praticam uma moderada forma de devoção, que é como dizer: fazer como todos fazem, viver a sua vidinha e nada mais, porque os erros dos outros é lá com eles.

Em comunidades assim, onde “todos cabem” e encontram “palco” os que têm mais jeito para “artista”, não é invulgar vermos pessoas com uma estranhíssima devoção. Não me refiro àquelas que num dia acendem uma vela a Santo António, e no outro ao Dr. Sousa Martins (maçon a quem os espíritas prestam grande culto), mas às que têm grande devoção por si próprias.

E assim se vai arrastando o povo de Deus, em tantas paróquias onde não há padres que sejam a tal bússola a indicar o caminho que conduz à porta estreita da salvação.

Como no Céu não se entra em grupos como numa excursão, de nada valendo dizermos que somos dos que vão à Missa ou participamos muito na vida paroquial, cabe a si, caríssimo leitor, aprofundar o conhecimento da Verdade que o ajudará a caminhar com segurança na Igreja que é Una, Santa, Católica e Apostólica.

Decida-se, e o Senhor lhe concederá as graças necessárias.