quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

BRINDEMOS À VIDA

Brindemos a todas as coisas belas deste mundo!

-Olhemos para as florestas, plantas e flores! Que maravilha a nossa vista pode alcançar!

-Olhemos para os animais e vejamos o quão ferozmente defendem as suas crias; meditemos nas lições de vida que, a cada passo, eles nos dão! Que maravilha!

-Olhemos para os rios, mares, oceanos e recebamos a energia que nos transmitem! Que maravilha!

-Olhemos para o céu e suas constelações! O nascer e o pôr-do-sol, o luar, o brilho das estrelas! Que maravilha!

-Olhemos para o sorriso de uma criança! Que haverá de mais belo? Demos-lhe a oportunidade de vir a este Mundo maravilhoso e serem felizes! E a todas as mães que foram bafejadas por Deus para a maternidade!

Está em todos nós darmos um pouco do que temos para os que nada têm. Respeitemo-nos e sejamos todos solidários, independentemente das condições em que cada um se encontre.

Só Deus nos pode tirar o que nos deu, somos apenas meros fiéis depositários de bens materiais e também da vida!

Teremos, assim, um Mundo ainda mais bonito!

Brindemos ao sorriso de todas as crianças num Universo cheio de beleza, que devemos admirar, desenvolver e preservar!

Haja fé para assim acontecer e seremos todos felizes, e, definindo fé, permito-me citar Santo Agostinho, «a fé consiste em crer no que não vês. A recompensa da fé é acabares por ver aquilo em que crês».

Maria Manuela Miranda

sábado, 16 de dezembro de 2006

AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES

Recebi há algum tempo atrás um e-mail, quiçá da autoria de algum professor, cujo assunto era SER PROFESSOR EM PORTUGAL. Tratava-se de uma apresentação em power point, onde o seu autor ia descrevendo o quão difícil é ser professor em Portugal.
Porque tenho acompanhado de perto o trabalho destes profissionais, não apenas por via dos meus filhos mas também de outros, ao reencaminhar o referido e-mail, juntei-lhe o meu comentário, que foi o seguinte:


Olá, amigos.

Depois de ler toda a mensagem em anexo, não sendo eu professor, mas um pai que anda há quinze anos a caminhar para as escolas como Enc. Educação, não podia deixar de vos transmitir um afectuoso abraço de solidariedade e compreensão. Coragem, amigos. Como eu, muita gente vos admira, ainda que o som que vos chegue seja quase sempre das vozes discordantes.

Não vos deixeis abater pelas difíceis contrariedades, mesmo por aquelas que vêm da área política. Tende sempre presente que, não obstante o estardes a ser alvo de "julgamento" por parte de várias pessoas ou grupos, o julgamento que devereis ter como mais importante, porque esse tende a ser sempre de grande justiça, seja ela contra ou a favor, é o da vossa consciência, e os resultados falarão por si.

Àqueles que já cederam ao desânimo porque vêem toda uma conjuntura desfavorável ao exercício da sua docência, também a minha palavra de compreensão. Mas vós, particularmente, muni-vos das forças necessárias para sairdes desse "estado" que vos arrasta para uma cada vez mais profunda insatisfação pessoal, pois é aí que começa todo o perigo que os vossos detractores transformam em arma contra toda a classe. Vós os descontentes, abatidos, desanimados, erguei-vos, e mostrai a todos os detractores que, por mais sábios ou doutos que eles sejam, foram os professores quem os ensinou, devendo por isso ser-vos reconhecidos, em vez de tantos sinais contrários que chegam em certos casos à hostilização.

Queridos professores, pudesse eu ser o bálsamo para as feridas que mais vos afligem, mas mais não posso fazer do que o dirigir-vos estas palavras de profundo respeito e reconhecimento. Que Deus vos fortaleça para esta tão nobre tarefa de ajudar sobremaneira a construir uma sociedade mais positiva.

Não esqueçais que é o vosso empenhamento e o vosso exemplo que muito podem marcar aqueles que vos são confiados. E porque nestes últimos quinze anos também eu fui por vós marcado positivamente, peço a Deus o melhor para vós e para os vossos lares.

Um pai reconhecido,

José Augusto Santos
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P. S. - Se alguém achar oportuno fazer chegar este texto à Sra. Ministra da Educação, ela poderá ver qual a "avaliação" que este Enc. Ed. faz aos professores.