Com o título «A mão do demónio sobre uma mulher grávida prestes a dar à
luz», este artigo, publicado por
Jorge em seu blog Almas Castelos, foi retirado
de Aleteia.org
Muitos anos atrás, um amigo me contou que havia no bairro da Mooca, em São
Paulo, um famoso exorcista: o padre Miguel Pedroso. Resolvi conhecê-lo.
Encontrei a pequena capela, hoje paróquia, e lá assisti à
Santa Missa. Confesso que a figura do padre me impressionou: sua aparência
calma, seu semblante tranquilo, suas palavras apostólicas de uma mansidão que
jamais havíamos presenciado. Todo o seu sermão foi sobre as mensagens de Fátima
e um convite à conversão.
Após
a Santa Missa, as pessoas faziam filas para ser abençoadas pelo padre Miguel
Pedroso, que, pacientemente, dava a bênção a cada um. Eu também entrei na fila.
Vi
depois duas senhoras arrumando a igreja e fui conversar com uma delas, que me
convidou a assistir à “palavrinha” que o padre Miguel estava dirigindo a um
grupo de jovens numa casa ao lado da igreja. Ainda peguei o final da conversa,
que relato resumidamente.
Dizia
o padre:
Estava
em minha paróquia quando vieram umas pessoas me procurar para exorcizar uma
mulher grávida, que estava no hospital e assustava até os médicos.
Imediatamente me arrumei e fui com a família até ao local.
No
caminho, eles me contaram que ela havia frequentado um centro espírita e,
depois disso, jamais tinha tido sossego: brigas em família, desajustes com os
filhos, o marido perdera o emprego…
Chegando
ao hospital, fui sem demora ao quarto onde a grávida estava, já quase a ponto
de dar à luz. Ao me ver, ela começou a se contorcer e a dar urros misturados
com choro e gritos.
Coloquei
minha estola e, com a cruz nas mãos, iniciei as orações de exorcismo. Ao
colocar minha mão sobre a sua cabeça, ela gritou com voz gutural:
–
Tire a sua mão, pois ela é minha…
–
Deixe esta criatura de Deus em paz – respondi.
Ela
se contorcia toda na cama, com a face esbranquiçada e olhos de ódio:
–
Eu, legião, a quero! Se não puder levá-la, vou levar o que ela tem no ventre.
Minha
única resposta só podia ser esta:
–
Você não pode levar a criança. Ela é uma criatura de Deus e a Deus pertence.
E
continuei com minhas orações, ordenando que o espírito maligno deixasse a
mulher. Foi quando, cuspindo na minha face, o demónio deu uma gargalhada
estrondosa e urrou:
–
Não saio dela enquanto minha mão estiver nela!
Estranha
essa afirmação. Ordenei então:
–
Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixe essa criatura! Você é um espírito e
não tem mão.
O
demónio dava gargalhadas e se contorcia de todos os lados.
Ocorre
que, nessas contorções, com a blusa da mulher um pouco aberta, eu vi uma
corrente em seu pescoço. E nessa corrente havia uma figa pendurada.
Pedi
que imediatamente retirassem a figa daquela mulher. Tão logo a retiraram, o demónio
a deixou.
Essa era a mão do demónio.
Amar a Deus sobre todas as
coisas significa também repudiar toda espécie de superstição.
Todos ficaram aliviados
e a mulher pôde fazer o seu parto normalmente.
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