Aconteceu no Egipto.
A pesar de os factos remontarem a 2008 (penso que foi nesse ano), por
certo que ainda pairará na memória de alguns aquela notícia que os canais de
televisão portugueses reproduziram, a de um homem islâmico se queixar à polícia
em como suas duas filhas, uma de 8 anos e a outra recém-nascida, tinham sido
mortas por um tio delas.
Quinze dias depois, veio a
descobrir-se que, afinal, o responsável pelo crime fora o próprio pai das
crianças, que as enterrara vivas. Até aqui, penso que também os canais
portugueses chegaram, porque, obviamente, este foi mais um dado com interesse
jornalístico, um rebuçado para as redacções. O que se seguiu, porém – corrijam-me
se estiver errado –, já não teve repercussão nos media cá do burgo.
Que foi que aconteceu então? Foi
muito simples: a mãe das ditas crianças foi apanhada pelo marido a cometer o
crime de ler a Bíblia. E para crime tão grave, entendeu o marido aplicar-lhe o
castigo máximo: matou-a, enterrando com ela as duas crianças vivas. Morrendo
outro familiar quinze dias depois, quando iam enterrá-lo, o que foi que
descobriram? As duas crianças VIVAS!
Ao perguntarem à menina de 8
anos como foi possível, ao fim daquele tempo, desenterrarem-nas ainda vivas,
repondeu: "Um homem que usava
roupas brilhantes e com feridas que sangravam em suas mãos, vinha todos os dias
para nos alimentar. Ele sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha
irmã".
Entrevistada na TV pública do Egipto, por uma jornalista de rosto
tapado, disse a criança: “Foi Jesus quem veio
cuidar de nós, porque ninguém mais faz coisas como essas!”
Pergunto agora: então esta parte
dos acontecimentos que sucederam após o momento em que iam enterrar o outro
familiar, já não teve o mesmo interesse para os media?
Claro que não, obviamente! Então
ia lá ser possível que o “chefe da redacção”, o Diabo, permitisse a difusão
mundial de tal notícia?!...
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